quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal para todos!

Os meus mais sinceros desejos de um muito Feliz Natal para todos! :)



Fiquem bem! *

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Simply that much harder.

Christmas is coming and sadly, I haven't felt its spirit yet. Probably because everything has been flying right past me and I haven't even had the time to think about it that much. Usually, this is one of my favorite times of the year and honestly, I still think it will be.

All sorts of crazy, complicated and unexpected things have been happening. I'm seriously needing to cool down a little bit, get away from some of it. Unfortunately, it ain't happening. From here to the end of January, things will be hectic and stressful. Part of me is enjoying it, for the challenge it represents, for all the good, incredible things it can bring me. The other part simply feels lost and unable to fully think it through. But that's all that I've been doing for years, thinking it all through to death. For once, it's kind of nice to do things on instinct, even if I sometimes feel like I'm rolling uncontrollably down a mountain.

I've been going down this path for some time now... and only today I thought "what if this doesn't really work out? what's my plan B?". I realized I have none. It made me a bit uneasy, I'll admit. But there's nothing I can really do except hoping for the best and preparing for the worst. Hopefully it will all work out.

Could it be easier? Sure, it could, but it's not really up to me. There's no point in fighting what life throws at you, you simply have to deal with it, make the best of it. And I really, really want to start my year on a high note!

A few final words to simply say that I hate people who don't show any measure of respect for others. While I might have been complacent in the past with people like that, that isn't happening again, ever. May everyone find their way this holiday season... even though I'm not a believer it will ever happen.

Regards! ;)*

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

We all have the right to fall down...

...just remember to pick yourself up right away.

It isn't always apparent what we should or should not be doing. But...doesn't being scared let you know you're on to something important?

If you're not scared, you're not taking a chance and if you're not taking a chance, then what the hell are you doing?



*

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Such a risk that seems so worth it.

People struggle everyday. Be it because of work, school, love, friendship, health, whatever. Some people deal better with it than others. I find myself dealing with my struggles pretty well, these days. It's never really easy, when you want something, when you strive to achieve something good for yourself. Life would be easy if I simply leaned back and didn't want to make something out of me. It hasn't been easy, it never will be, but I'll keep on fighting.

I'm becoming a very goal-oriented person. I've always been sensitive to my problems, to everyone's problems. Slowly, but steadly, this is changing. I'm becoming a much harder person... and not in the sense that I'm particularly strong, I'm simply becoming less and less sensitive to everything that surrounds me.

I'm growing tired of the little games people play. Things are never black or white, but I simply don't care about the shades of grey anymore. I won't spend another minute dealing with 20+ year old children. I'd rather be alone and in peace, then surrounded by people who simply can't or won't grow up.

Today I read a really nice blog post, from which I quote: "it takes a lot of faith to give love... and even more faith to let yourself be loved". Couldn't agree more. Sadly, I'm all out of faith. I'm becoming extremely objective and pragmatic... to be honest, I'm loving it. If it's a change for the better or worse? I don't know...

...and I simply don't care... at all.

*

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

I believe in nothing but the truth of who we are.

Os Domingos não costumam ser dias muito bons. Há sempre aquela permanente sensação da inevitabilidade do início duma semana de trabalho ou de estudo, do fim de um ou dois dias de festa, sossego, ou algo entre esses dois "extremos". A semana passada foi desgastante, emocional e fisicamente. Não posso dizer que tenha corrido fabulosamente bem, de todo...o fim de semana iria recarregar-me as baterias, ou pelo menos era isso que era suposto. Tal não aconteceu. Por uma ou por outra razão, dou por mim com um milhão de coisas na cabeça. Não estou com vontade de começar mais uma semana que, tanto quanto posso prever, vai ser semelhante à anterior. Admitidamente, o cansaço e a falta de sono acumulados não estão a ajudar na minha má disposição...



...Ainda assim, tenho esperança que esta nuvem cinzenta que me está a pairar por cima da cabeça acabe por-se dissipar até amanhã de manhã. Apesar de tudo, a facilidade com que superamos as dificuldades depende somente da nossa forma de as encarar e lidar com elas.

E nunca ninguém disse que ia ser fácil... *

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Alive and kicking!

E passadas umas semanas, volto a escrever aqui qualquer coisita. A minha ausência é perfeitamente justificada pela pouca vontade e inspiração que tenho tido para escrever, para me perder em pensamentos e momentos melancólicos.

A vida continua a sorrir-me... ou melhor, eu tenho feito com que ela me sorria. Sim, porque a primeira expressão implicaria que o meu destino estaria fora das minhas mãos, o que não é, efectivamente, verdade. Mais do que uma qualquer presunção de estar a viver um momento particularmente bom, acho que estou finalmente a respirar ares de normalidade. Os dias bons, maus, menos bons, menos maus sucedem-se como era suposto... e, no entanto, nada me incomoda particularmente. Mesmo nos momentos mais frustrantes e desagradáveis que tenho tido, tenho conseguido separar as coisas, tenho conseguido colocar cada ovo no seu cesto e não tenho deixado que nada, nada me atinja e tenho sorrido quanto tal me acontece.

Dito isto, a vida nunca é um mar de rosas. Há muito por fazer, muito por conquistar. Felizmente tenho-me rodeado de pessoas com quem gosto de estar e que gostam de estar comigo. Tenho aproveitado tudo ao máximo. Tenho encontrado a confiança para dar passos muito firmes rumo aos objectivos que sempre pretendi alcançar, mas que cheguei a julgar serem inatingíveis.

Tenho também reparado com um misto de orgulho e de alegria que não abandonei por completo todos os meus sonhos, toda a minha concepção do que o mundo é e deveria ser, para me tornar numa pessoa fria, pragmática, arrogante. Todos os meus valores estão intactos dentro de mim, tudo o que sempre considerei como sendo os meus grandes objectivos de vida continuam a sê-los. Apenas coloquei tudo sobre uma diferente perspectiva. Hoje não os vejo como um peso morto nos meus ombros, algo que eu nunca conseguiria carregar comigo. Hoje vejo que são uma benção, que fazem de mim o que eu realmente sou e que me tornam numa pessoa de valor. Sim, pode ser argumentado que os valores já não são o que eram, que hoje em dia ninguém liga a isso. Nada poderia estar mais longe da verdade. Ainda há, felizmente, quem ligue, quem se importe com isso. Posso parecer a pessoa mais convencida e arrogante que há, neste momento, mas é tremendamente bom sentir que tenho valor e que há quem repare nisso.

A minha vida mudou. O que poderia ter sido uma mudança breve e efémera acabou por se consolidar e tomou conta de tudo à minha volta. Estou rodeado de dificuldades, lutas, frustrações diárias, como toda a gente, mas consigo sempre sorrir e encontrar imensas razões para me sentir bem comigo mesmo e para continuar em frente. Acho que isso diz tudo. Quem me conhece sabe a diferença que isto significa.

:)*



P.S.: Não podia deixar de prestar homenagem ao Robert Enke...... Descansa em paz :(

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Happy endings are few and far between...

These last few weeks, months have been a blessing to me. I finally found a way to be me and yet, not be the fragile, broken human being at the same time. I could say that I found my inner peace, but that would be understating it, I actually built it. It has been a long time coming, it took a lot of trial and error, but finally, I think I did it. I have nothing to be upset about with what I have in my life. I have everything I need and what I don't have, I can achieve. And that's the most important thing I can think of right now... I am able to do things, I can achieve all that I ever wanted if I put enough effort and energy into it.





On the same note, the last few days have been somewhat emotionally exhausting. It's the very first time since I entered this "enlightened" phase of mine that I'm actually questioning what it all means, if I'm able to keep up, if I can handle everything. The truth is, I have been a little scared I might just break down again, sometime. But what I realized is that everyone feels the pressure, be it to perform at their jobs, be it to be there for their friends, be it for their own personal problems. Everyone, without exception, will eventually feel troubled at various points in their lives. Even if I felt I wasn't part of the norm for a long, long time, I'm no exception. While I can't complain about what my life has given me, I occasionally let my frustrations take the best of me. The difference now is I'm not depressed or sad because something doesn't happen the way I'd like it to. My frustrations come from the fact that I want to achieve, I want to be so much more than what I am, and I want to do it as fast as possible. Usually, patience is one of my virtues, it truly is. Now, not so much. Much has changed indeed... when before I felt like this, my feelings of bitterness and restlessness came from deeply rooted issues I had, my insecurity, my low self-esteem, all my bad past experiences. Nowadays, my frustration comes from an eagerness to get things done, to grow into someone better, someone I'm sure I can be, from an equally strong sense of ambition. While it may feel similar, everything sure is different now.

Contrary to the saying, I don't think you can expect much good to come to those who simply wait. This life, the world around us and the way it works isn't complacent with those who don't fight for what they want. This is a world of winners and losers, it always has been. I don't intend to simply stand idly by like I have for so long. Yes, it's also a world of opportunities lost and found, but the truth is you can never find most of them if you aren't ready for them.

Happy endings won't ever happen by chance. You have to earn them, you have to fight for them. There's no point in being distressed by the occasional problem we'll face. Our character, our value is shown in how we pick up the pieces and keep on going forward. And I don't really intend to stop anytime soon...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

With what I've been given, I've already won.

Não estou particularmente surpreendido por continuar a não perceber a grande maioria das decisões que as pessoas que de alguma forma me rodeiam vão tomando. Não me refiro ao trivial, decisões do dia-a-dia... refiro-me sim às decisões marcantes, aquelas que de uma forma ou de outra determinam o nosso futuro, imediato e não só.

Admito que estou a acusar algum desgaste, físico, emocional, resultante desta fase extremamente positiva que tenho vivido. No meio da confusão que a minha vida sempre foi, não estava mesmo à espera que sozinho conseguisse encontrar paz, que reunisse condições para atingir aquele auto-controlo que sempre me fez falta. Mas há dias... há dias em que a ânsia de ver "pontas soltas" da minha vida resolvidas se torna difícil de aguentar. Por muita confiança, calma, paz interior que eu possa neste momento ter, tenho sentido uma crescente frustração com um pequeno número de situações. Sei que é contraproducente, mas temo que esta semente de frustração e de ansiedade me tirem deste bom momento que eu tenho vivido.

Com toda a sinceridade, não creio que a sorte me tenha bafejado nas pequenas coisas que me são importantes, ao longo dos anos. Mesmo estando bem, como não me lembro de estar há muito tempo, não posso dizer que a sorte tenha tido algo a ver com isso. O que eu consegui ganhar, em termos de estabilidade, nestas últimas semanas, meses, tem sido pura e simplesmente por mim, pela minha luta constante contra tudo aquilo que me aflige. Por isso, não me surpreende que a sorte, volta e meia, não me sorria, ou melhor, continue a não me sorrir. Não me surpreende, não me entristece, não me deita abaixo, mas deixa marcas.

O facto de eu estar a viver um momento muito bom não esconde outro facto, o de que eu não sou aquilo que queria ser, a minha vida não é o que eu sempre idealizei. A verdade, porém, é a de que tudo o que sonho e sonhei pura e simplesmente não é realizável, por todas as razões e mais algumas. O meu mundo perfeito não existe. Hoje sorrio com algum cinismo, por saber que tenho essa noção e por não me sentir amargurado com isso. A minha maior conquista recente poderá, eventualmente, ter sido conseguir abandonar todos aqueles meus sonhos idílicos e não sentir falta deles.





E amanhã será outro dia...

*

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Things aren't quite what they seem...

Há momentos na vida em que julgamos que já vimos tudo, em que julgamos que nada jamais nos irá surpreender. E, invariavelmente, algo acontece que nos traz de volta à realidade. De facto, é arrogante e presunçoso da nossa parte assumir que conhecemos as pessoas, que tudo tem uma simples explicação, que somos meras vítimas de atitudes que julgamos como estúpidas, incoerentes e irreflectidas, quando despidas de contexto. Há *sempre* uma história por trás.



Estou há umas horas sem saber o que dizer... *

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

If you never try, you'll never know.

Hoje o cansaço apoderou-se de mim... poucas horas de sono e uns dias ocupados tendem a deixar marcas. Pior do que isso, já tinha uma série de pequenos problemas nas mãos para resolver e soube agora de algo que não me deixou particularmente animado e que me vai pesar durante os próximos dias.

Sinto-me exactamente como quando postei aqui sob o título "Nothing good ever happens after 2am". Deu-me um ataque de melancolia. A noite, o silêncio, o cansaço... tudo combina para que não consiga ver as coisas como devia.

Mas não há de ser nada. Pela primeira vez em muito, muito tempo, estou numa fase, num estado de espírito, que não vai permitir que eu sucumba a momentos de pura estupidez. Sei o que quero e amanhã vou acordar com as ideias no sítio, pronto para enfrentar tudo de frente.

:)*

P.S.: Seriamente, tenho de começar a deitar-me a horas decentes...

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

And all that could've been...

Hoje escrevo somente para assinalar uma data que me diz alguma coisa. Não porque no grande esquema de coisas seja algo importantíssimo, porque já o foi, mas nunca voltará a ser... mas sim porque foi o início de algo que, mal ou bem, me colocou no caminho em que estou hoje.

De uma ou de outra forma, marcou-me. Deu a volta a tudo o que tinham sido os últimos meses, anos anteriores, encheu-me de esperança num futuro melhor, devolveu-me a vontade de viver, de arriscar, de lutar por mim e foi, sem dúvida, uma altura muito entusiasmante e assustadora (num bom sentido) na minha vida recente.

Não me esqueço, nem me vou esquecer desse dia. Guardo tudo de bom que ele me trouxe e quanto ao resto... digamos que nada é ganho sem esforço. E se tudo acontece por um motivo, julgo que tudo foi um prelúdio ao que vivo hoje...

...e eu hoje estou muito, muito bem (não me canso de o dizer). :)

A ti, as maiores felicidades!



We spend all of our lives goin' out of our minds
Lookin' back to our birth, forward to our demise
Even scientists say, everything is just light
Not created, destroyed but eternally bright...


*

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Watch our words spread hope like fire!

A falta de actualizações neste meu pequeno espaço é a melhor indicação de que ando pateticamente bem. As férias fizeram-me muito, muito bem. As dificuldades e as coisas que me preocupam não desapareceram mas, no entanto, a maneira com que eu lido com isso hoje é radicalmente diferente do que era há meros meses atrás.

A verdade é que estou feliz com o que sou, estou em paz comigo mesmo, no que toca a tudo o que tenho feito da minha vida. Podia ter feito mais, é certo, mas isso é algo que podemos dizer de tudo, basicamente. Não sei se é mera coincidência ou não, mas o facto de andar confiante e feliz da vida tem atraído uma série de coisas boas com que me tenho deparado entretanto. É um sinal positivo de que tudo mudou, aos poucos, neste ano que passou e de que hoje consigo ver com clareza grande parte das coisas que fiz bem, que fiz mal... acima de tudo, sinto-me "leve", pronto para enfrentar tudo o que me apareça pela frente sem a carga emocional negativa que sempre carreguei às costas.

Uma pessoa muito sábia disse-me nestes dias, a propósito duma terceira pessoa: "Antes de procurar a felicidade com alguém, tem de estar feliz com ele próprio". Fiquei com esta frase na cabeça e, de facto, até a aplico a mim mesmo neste momento. A verdade é que durante anos não tive bem, feliz, comigo próprio, coisa que acho que é evidente para quem ler estes desabafos que às vezes meto aqui, e por conseguinte, nunca fui capaz de ser verdadeiramente feliz ou bem sucedido nas relações que entretanto fui tendo (fosse por que razão fosse). Hoje, neste exacto momento, posso dizer com toda a segurança que estou muito, muito bem comigo mesmo... e espero muito sinceramente que daqui para a frente não volte nunca ao que era. Sinto que esta fase será o início de um novo ciclo, um virar de página que tanto, tanto procurei.

Não há palavras que descrevam o quão confiante eu estou hoje, não há mesmo...

:)*

domingo, 23 de agosto de 2009

Did my words not come out right?

Estou absolutamente exausto. Se ainda havia cartuchos para estourar nestas férias, acho que tenho feito tudo para acabar com eles... Tenho sido surpreendido por muitas situações e pessoas, a minha vida tem sido tudo menos monótona e desinteressante, verdade seja dita. Pode parecer insultuoso a muito boa gente, mas acho que ando a precisar de férias! :)

E hoje não dá para mais, estou sem cabeça para escrever, o que é sempre um bom sinal... *




segunda-feira, 10 de agosto de 2009

In the end, everyone ends up alone.

Voltei. Quase um mês depois, perto de dez mil kms percorridos, eis que me encontro novamente em casa. Foram umas longas férias, passadas como queria, bem longe daqui.

Tinha esperanças que o meu regresso fosse acompanhado por uma qualquer sensação de renovadas certezas quanto ao que quero fazer este ano. Tal não se concretizou. Venho mudado, porque tudo pelo que passei nestas férias me marcou, como experiência inesquecível (e a repetir) que foi. Conheci locais fabulosos, pessoas e situações simplesmente fantásticas que não irei esquecer tão cedo. Mas também sei que, apesar de tudo, muita coisa mais podia ter mudado. Uma pessoa normal ficaria satisfeita com tudo de positivo que retiraria duma aventura destas, mas eu não. Estupidamente, sinto-me amargurado por não ter sido perfeito, por ter falhado num ou noutro momento. É nisso que falo quando digo que me coloco perante padrões de exigência demasiado elevados... jamais estarei completamente satisfeito com o que quer que eu faça.

Fiquei com imensa, imensa vontade de virar costas a tudo o que aqui tenho, a tudo o que tenho planeado, a tudo o que tenho feito e partir, para longe, para recomeçar, ou talvez para dar um passo muito grande em frente naquilo que é a minha vida. Pessoal, académica ou profissionalmente, era o melhor que poderia fazer. Mas custa-me virar as costas à minha família, "abandonar" os meus pais, os meus sobrinhos, os meus poucos verdadeiros amigos. Eu sobreviveria, por assim dizer, mas não consigo ficar de consciência tranquila ao me afastar das únicas pessoas que me dão algum valor, sabendo que a minha ausência os iria "magoar" de alguma forma, particularmente no que toca à família.

Esta semana vou definir algumas questões quanto ao meu futuro profissional imediato. Tive uma oferta de emprego extremamente interessante, pela qual qualquer pessoa na minha área se esfolava em obter. Basicamente implica continuar a trabalhar no que tenho estado a trabalhar, apenas ligado a um grande grupo internacional. Se tudo correr bem, óptimo. Se não, sigo os meus projectos tal como os tinha definido nos últimos meses. Se isso implicará uma nova vida longe daqui, ainda não sei, mas é algo em que terei de pensar, em que me terei de mentalizar que possa vir a acontecer.



Ainda assim, e para terminar numa nota positiva, ao longo dos últimos meses tenho cada vez mais encontrado razões para sorrir, tenho ganho muito amor próprio, aquele mesmo que tanta falta me fez durante anos. Hoje sei quem sou, sei o que quero. Não sei como lá chegar e duvido que alguma vez tenha certezas sobre isso... de facto, tenho dúvidas que alguma vez alguém saiba verdadeiramente como atingir tudo a que nos propomos. De qualquer forma, tenho vivido a minha vida, lutado por mim. Não tenho medo de ser quem sou, apenas de estar sozinho...

*

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Just a little late...

A vida é feita de encontros e desencontros, de oportunidades que nos passam pela frente do nariz sem que nos apercebamos. Estou a ter dificuldade em me reajustar à frágil paz que tinha feito com a minha vida recente, depois de duas semanas em que muita coisa mudou, é um facto, mas em que tudo, tudo, podia ter mudado...



Há algo de profundamente inseguro em tudo o que faço aqui. Sei que preciso de ser forte e ver o lado positivo de tudo o que me tem acontecido, aprender as lições devidas e continuar a lutar por mim, pelo que quero para a minha vida, por tudo o que quero atingir, mas há dias difíceis, particularmente os dias em que tendo a criticar tudo o que faço com padrões de exigência porventura excessivamente altos...

P.S.: Continuo de férias, volto em meados de Agosto! *

terça-feira, 28 de julho de 2009

Each day is a gift, not a given right.

Quase duas semanas daquilo que só posso descrever como uma experiência única, na falta de mais palavras...



...e assim de repente... não quero estar longe do que tenho aqui, mas queria tanto, tanto não estar *aqui*.

Sim, pode não ter muito sentido, mas poucas coisas na vida o têm.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Going, going... gone!

Se alguém perguntar por mim, fui de férias... para bem longe daqui...




xD

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Never surrender, always survive!

A vida continua a sorrir-me. Julgo que nunca deixou de o fazer, eu é que simplesmente teimo eu não querer ver isso, de tempos em tempos. Hoje, mais do que nunca, estou em perfeita paz comigo mesmo. Sinto uma enorme confiança em mim mesmo, nas minhas capacidades, no meu futuro, o que quer que ele me traga. O trabalho tem sido gratificante, tenho aprendido imenso, as ideias seguem-se umas atrás das outras. Pela primeira vez em muito tempo, não tenho medo de as colocar em prática, por duvidar da minha capacidade em lidar com tudo e com todos. Para por tudo em termos muito simples e não querendo ferir susceptibilidades, estou-me, literalmente, a cagar. O nosso valor está em conseguir enfrentar as dificuldades, os "socos" que a vida nos dá, e ainda assim nos conseguirmos levantar, continuar a seguir em frente, cada vez com maior determinação, cada vez mais sabendo que é no risco que está o proveito, que nada de bom nos vai cair do céu.

O mesmo que se aplica à nossa vida profissional, aplica-se à vida pessoal. Tenho os meus amigos, as pessoas em quem confio e o resto passa-me ao lado. Não estou para aturar futilidades, pessoas com interesses duvidosos, falsidades e afins. Estou com quem quero, quando quero. E, de igual forma, quem quiser estar comigo está, quem não quiser faz muito bem em se "passar ao fresco". Particularmente no que toca a mulheres, hoje rio-me. Passei maus bocados à conta de algumas mulheres, por vezes por culpa própria, não digo que não, e hoje vejo a idiotice que isso foi. Os últimos tempos têm-me provado que mulheres é o que não falta por aí. Mais ou menos interessantes, não interessa. O facto é que uma mulher, por si só, não justifica minimamente tudo aquilo a que eu estive sempre disposto a abdicar em prol duma relação. Porque se alguém não está disposta a estar comigo, está no seu direito e há quem esteja, de certeza.



Nada disto vai contra aquilo em que eu sempre acreditei, na forma como sempre conduzi a minha vida e a minha relação com todos. Estou-me nas tintas para pessoas que não se "enxergam", que não sabem, não percebem o que fazem. Essas pessoas estão muito, muito bem longe de mim. Cada um sabe da sua vida e eu, neste momento, sei muito bem o que quero para a minha.

Bom fim de semana a todos! *

P.S.: Parabéns menina Ana! :)*

domingo, 21 de junho de 2009

All the right reasons.

Os últimos dias provaram-me, sem a mínima dúvida, que a vida dá imensas voltas e que os contratempos, as tristezas de hoje podem vir a ser as vitórias e alegrias de amanhã. Nada nunca há de ser exactamente como gostaríamos que fosse, estamos sempre condenados a estar insatisfeitos com o que quer que seja. O importante é nunca parar e nisso tenho sido particularmente feliz.

Não tenho parado. Os precalços que invariavelmente me aparecem no caminho não me têm impedido de olhar para tudo com ânimo, com vontade de vencer e de atingir aqueles que são os meus objectivos. O facto de hoje perceber que nada é inevitável, a não ser a morte, de perceber que tudo é possível, porque se um caminho, uma opção não der, não funcionar, há sempre maneira de dar a volta ao assunto. Ter começado a encarar a minha vida com uma dose (saudável, na minha modesta opinião) de arrogância também me tem ajudado. A nível pessoal, estou com as pessoas que quero, não devo nada, nada, mesmo nada a ninguém. Posso não estar feliz, mas ninguém está como quer, está como pode e não me posso queixar, honestamente. Tenho sido invadido por um sentimento muito gratificante de sentir que o meu dever no dia-a-dia tem sido cumprido. Tenho feito tudo a que me tenho proposto, tenho lutado por tudo com mais ou menos esforço. Se um determinado projecto não der, paciência, outro há de dar. Não posso controlar tudo, há coisas que escapam ao meu controlo, coisas que nunca irei conseguir prever, antecipar. Sempre levei a minha vida a sofrer como um cão porque tentei compreender, controlar, racionalizar tudo. E já o tenho dito, há coisas que nunca iremos compreender, em particular algumas atitudes que todos tomamos uns em relação aos outros.

Não é segredo nenhum que as minhas relações afectivas, de amizade e não só, sempre foram as coisas que mais me incomodaram, desestabilizaram. Tirando um grupo muito, muito restrito de pessoas, cujas relações me são tudo, nada me tem afectado por aí além. Estou-me literalmente nas tintas. Determinadas pessoas por quem tenho uma estima particular têm tomado certas atitudes que não deixam de me desiludir, mas não estou minimamente preocupado com isso. Cada um tem as suas razões para fazer o que faz e eu, muito sinceramente, quero estar acima disso, tenho estado acima disso. Vou-me rindo, vou aprendendo. Se as pessoas não nos tratam com a estima que temos por elas, nas mais pequenas coisas, é porque simplesmente não merecem a nossa atenção. Quero, muito sinceramente, que esta arrogância com que eu tenho encarado tudo um pouco, me permita ir varrendo da minha vida as pessoas que não querem minimamente saber de mim.

Felizmente, tenho conhecido pessoas novas, pessoas diferentes, maneiras diferentes de pensar, de agir, de sentir. Continuo perfeitamente orgulhoso do que sou, por arrogante e pouco modesto que pareça. Continuo a sentir tudo como o gajo fragil, sentimental, afectivo que sou. Continuo a seguir o que os meus valores me dizem para fazer... até porque se não tivermos valores, não somos ninguém. E eu hoje sinto-me como "alguém". Tenho o meu valor, grande ou pequeno, consoante quem avalia, mas tenho-o e ninguém me tira isso. E, novamente, num pensamento que pode transparecer como arrogante, há muitas, muitas, muitas pessoas piores do que eu por aí. Hoje sorrio, porque tenho confiança que, corra tudo bem ou mal, eu vou estar bem.


O fim de semana foi absolutamente brutal, desgastante, mas muito, muito bom. Estou particularmente animado com as coisas que tenho planeadas para as próximas semanas, meses até. Quero muito continuar a viver tudo como o tenho feito. Até porque estou a ver que as coisas boas e positivas vêm ter connosco, só temos de estar abertos para as receber... :)

Uma boa semana a todos. *

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Life: a series of lucky accidents strung together.

There is a Buddhist story about a poor farmer whose one horse ran away. All his neighbors came to him in sympathy, saying "What bad luck!"

"Maybe," he responded.

The next day the horse returned with several other wild horses. "What great luck!" his neighbors exclaimed.

"Maybe," he responded.

A few days later the farmer's son was trying to tame one of the wild horses when he was thrown off and broke his leg. "What terrible luck!" his neighbors said.

"Maybe," he responded.

A week later the army came through the village to draft all the young men but seeing the broken leg of the farmer's son, they left him in peace. "What wonderful luck!" the neighbors said.

"Maybe," the farmer responded. And so it goes...


in CNN


segunda-feira, 8 de junho de 2009

I'll be right beside you, dear... NOT!

Já várias vezes me insurgi contra o cinismo com que toda a gente parece levar as suas vidas hoje em dia. Apesar desse facto (sim, porque é um facto) me incomodar profundamente de tempos a tempos, nunca aceitei que as coisas pudessem mesmo assim ser. Eu explico... na minha maneira platónica e romântica de ver o mundo, nunca quis crer que as pessoas pudessem ser intrínsecamente interesseiras, cínicas. No meu pequeno mundo, as pessoas são boas e certos valores, como a honra, o respeito, ainda são a norma.

Lamentavelmente, esta minha ideia tem-se desmoronando com o passar do tempo. Ontem tive uma conversa extremamente profunda sobre o cinismo das mulheres nos dias que correm. Costumo dizer que as mulheres aparentam gostar de ser maltratadas. Costumo dizer, sim, mas são coisas que me saem da boca para fora e nas quais não quero, nunca quis, acreditar. A verdade é, talvez, ligeiramente menos simples. Acho que hoje em dia, ninguém está à procura daquela pessoa *especial*. Isso são ideais românticos em que muito pouca gente deve acreditar. Em vez disso, pelo que vejo, hoje as mulheres não olham à pessoa com quem se metem, olham sim ao dinheiro, ao poder, à influência.

Generalizar é sempre um erro e custa-me muito, muito acreditar que isto seja a norma nos dias de hoje. Mas seriamente... vejo cada coisa à minha volta... cada vez me convenço mais que nas relações entre um homem e uma mulher já não há sentimentos. Há sim um conjunto de interesses mútuos, de natureza puramente materialista, de estatuto e de conveniência.

É triste, sem dúvida.




Moral da história... valerá a pena abrir o coração a alguém? Valerá mesmo a pena alimentar qualquer tipo de sentimento por alguém? Hoje sinto-me inclinado a dizer que não. Afinal, a vida é curta demais para perdermos tempo com coisas que nos vão consumir. Como alguém que já foi humilhado e espezinhado algumas vezes (a maior parte das vezes por culpa própria, diga-se em abono da verdade), com os resultados que se conhecem, sou muito pragmático quando digo que daqui para a frente, quem quiser estar comigo, está... quem não quiser, azar. Ainda por cima com mulheres, que é coisa que não falta por aí. Não gasto nem mais um minuto do meu tempo a pensar nisso, quero viver a minha vidinha ao máximo, sem chatices dessa ordem, já tive que chegue.

Quero fazer parte do grupo dos cínicos. Onde é que me inscrevo?

EDIT: Não quero com isto dizer que apenas as mulheres sejam cínicas, interesseiras. Os homens são tanto ou mais... bem, mais não serão, mas o que eu mencionei para as mulheres aplica-se a todos, infelizmente...

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Caught beneath the landslide

Hoje descobri que um telemóvel com que eu andava há cerca de um ano (e que eu julgava avariado) afinal ainda funciona. Qual não é o meu espanto, quando ao fim de meses sem lhe tocar, ainda lá tinha "toneladas" de fotos e mensagens. Entreti-me a vê-las... mas parei ao fim de minutos. Não gosto particularmente de reviver os momentos que aquelas mensagens me fizeram passar, apenas porque já sei o que aconteceu depois. Mas o entusiasmo, a pura alegria e entusiasmo que eu senti ao ler aquelas mensagens pela primeira vez... ainda os consigo sentir, passado este tempo todo. Eu vivo "agarrado" ao que fiz, ao que senti, a tudo o que vivi, é certo, mas não quis ver mais, porque não sou de ferro e porque, mais cedo ou mais tarde, ia ficar melancólico e saudosista. Por isso, desliguei o tal telemóvel e voltei a pô-lo onde estava originalmente. Some things are better left untouched.



Aos poucos tenho definido a minha vida. Esta última semana, mais ou menos, foi muito positiva nesse aspecto. Dei passos seguros rumo ao que quero. Não tantos como gostaria, mas ainda assim... É bastante óbvio que eu não funciono, ou funciono mal, sozinho. E aqui não me refiro sequer em termos afectivos, amorosos. Estes últimos meses têm sido duma incerteza terrível, meses em que me tenho sentido obrigado a tomar decisões quase no escuro e para as quais gostava de ter tido apoio, uma palavra de incentivo ou um simples conselho. Gostava de ter uma relação mais próxima com o meu pai. Em vez disso, andei ao sabor do entusiasmo ou desilusão de determinadas situações e circunstâncias nas quais me tenho metido. Não diria que ando à deriva há meses, mas ando num rumo muito incerto, apesar da direcção ser a correcta, julgo eu.

O ideal era que eu fosse forte, que não hesitasse no rumo que quero dar à minha vida, que não sentisse as dificuldades do caminho à minha frente. Mas nada é "ideal". Eu não sou o que gostava de ser, sou o que sou. E, felizmente, já há algum tempo que me sinto bastante confortável na minha pele. Sim, tenho os meus momentos, todos temos. Tenho circunstâncias menos boas na minha vida, mas realisticamente, não é nada que não seja superável. E na luta do dia a dia, todos encontramos pedras no caminho. Todos sentimos tristeza, desilusão e desânimo quando as coisas não nos correm bem. Todos sentimos entusiasmo, alegria, adrenalina quando tudo corre bem e nada parece capaz de nos atingir. Por isso, não tenho que me sentir mal comigo mesmo. Mal ou bem, os meus objectivos, ambições são elevados e difíceis de atingir. Sempre coloquei a fasquia muito elevada, fosse para os padrões de comportamento que eu queria atingir a nível pessoal, fosse para os meus objectivos académicos e profissionais. Claro que isso implica que nem sempre os consiga atingir... e na minha maneira perfeccionista e absoluta de ver as coisas, sempre lidei mal com a dificuldade em atingir os meus ideais.

Mas, depois de tudo o que vivi, de tudo o que vou vivendo... hoje sei que a minha vida não é fácil porque eu nunca facilitei, porque eu nunca tornei as coisas simples para mim mesmo. Porque sempre sonhei com coisas que dificilmente terei ou encontrarei, porque sempre vi o mundo pelos olhos dum eterno romântico, desesperadamente à procura do momento em que eu possa ser e fazer tudo o que sempre sonhei. E este mundo, esta idade do pragmatismo, não se compatibiliza muito com pessoas como eu.

Posso mudar de atitude, posso mudar de estilo de vida, posso mudar tudo... mas há algo que nunca irá mudar. E isso é o que eu sinto cá dentro, de coração, a minha maneira única de amar quem gosta de mim, a minha maneira única de viver por uma causa, pessoal e não só, a minha maneira única de sentir o bem que me fazem e o que quero sempre fazer por quem me faz bem. Já mudei muito ao longo dos anos, mas isto que falei foi sempre constante, desde que me lembro de *mim*.

Por isso, tenho os meus dias de dúvidas e incertezas, tenho os meus dias de alegria que não consigo esconder. Tenho as minhas lutas pessoais, profissionais. E hoje enfrento tudo de frente, com mais ou menos dificuldade. Não tenho medo de nada, a não ser de estar sozinho. A vida tem-me sorrido, em certas alturas mais do que noutras, mas quero acreditar que me vai continuar a sorrir e que vou entrar numa fase mais calma, mais certa, que vou aproveitar as oportunidades que me irão surgir, que vou viver cada dia como se fosse o último, sempre com um sorriso na cara e de consciência muito tranquila.

Estas próximas semanas vão ser decisivas para mim, muitas coisas importantes irão acontecer e eu adorava ter a sorte de tudo me correr bem. Estou entusiasmado, confiante, mas nunca saberemos exactamente o que vai acontecer. Mas vou trabalhar para que tudo corra bem, vou fazer um esforço suplementar para construir a minha sorte. Acima de tudo, corra bem ou mal, não vou desistir. *

"The world's still spinning around
I don't know why..."                   

terça-feira, 2 de junho de 2009

There's no way to hold it in

Um dia de inesperado bem-estar e confiança... :)
O fim de semana fez-me bem. Pequenas coisas conseguem, de facto, mudar tudo.

terça-feira, 26 de maio de 2009

The look in your eyes makes me crazy.

Finalmente um dia de sol e calor!!! xD



\o/

The drops of rain may fall all over...

Tudo é relativo. É tão, tão fácil esquecermo-nos disso...

Há apenas algumas verdades inalienáveis...
As pessoas tendem a desiludir-nos, mais tarde ou mais cedo e no final de contas, o que resta é quem somos realmente, o que fizemos por nós e (acima de tudo) pelos outros, o que fazemos com o que temos e o que nos dão.

Estou enganado? *

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Living life inside a dream.

Hoje estou com alguma dificuldade em expressar o que me vai na alma. Talvez seja cansaço, não sei. Acabo o meu fim de semana com uma estranha sensação de alívio... porque sei que vou ter uma semana ocupada e é isso mesmo que estou a precisar... *

Some things I'll never know
And I had to let them go
Well I'm sitting all alone,
Feeling empty
Paramore - Pressure


sábado, 23 de maio de 2009

You start to wonder why you're here, not there...

Tive uma semana produtiva, com imensas razões para me deixar satisfeito. E, no entanto, inexplicavelmente, hoje acordei com o peso do mundo nos ombros... Há quem lhe chame acordar do lado errado da cama, mas não sei, prefiro atribuir o meu estado de espírito hoje a cansaço, poucas horas de sono e à inevitabilidade de termos dias menos bons.

Ainda há dias disse que nunca estaremos completamente bem. Apesar da semana ter sido boa, de me ter alimentado o entusiasmo aos mais diversos níveis da minha vida, também houve aqueles pequenos acontecimentos e momentos que me serviram como um balde de água fria, para me colocar os pés muito bem assentes no chão. E, como sempre, os sentimentos que perduram não são os de entusiasmo e alegria, são os de apreensão, dúvida, medo.

Hoje tive de fazer uma pequena viagem para ir a um almoço, no regresso vinha a pensar no porquê de ainda aqui estar. Ao longo dos últimos anos, ainda antes de ter entrado na universidade já tinha a possibilidade de ir para outro país, como sempre foi minha intenção. Houve duas razões para, em mais do que uma ocasião, ter posto isso de lado. Em primeiro lugar, porque sempre que essa possibilidade surgiu, estava numa altura da minha vida em que tinha algo que me prendia cá. Em segundo lugar, porque cheguei à conclusão que a minha razão para sair, para ir embora, era a errada. Eu não queria ir para fora à procura de algo melhor. O que eu queria era fugir, ter uma oportunidade para mudar radicalmente a minha vida, para poder ser diferente, para que nada fosse como até então tinha sido. Optei então por não tomar o caminho mais fácil e enfrentei a realidade, de construir a minha vida aqui, onde nada me falta, junto da minha família, não virar as costas a quem gosta de mim. Não posso dizer que esteja arrependido da opção que tomei, de todo. Mas há dias em que me questiono... como é que teria sido se eu me tivesse ido embora, se eu estivesse longe daqui, a viver uma vida fundamentalmente diferente? Hoje é um desses dias.

Não me arrependo de ter tomado as opções que tomei, principalmente porque conhecendo-me como conheço, não teria conseguido viver comigo mesmo sabendo o que deixava para trás. Sei que o que tenho feito é o correcto, lutado pelo que quero, a dar forma às minhas ambições e projectos profissionais. O facto de tudo nesse aspecto estar a correr bem é fonte de muito orgulho pessoal. Ainda assim, a minha vida está longe de ser tudo o que eu queria, tudo o que esperava e sonhava. E a minha constante luta comigo mesmo, com todos os meus sonhos, todo o meu mundo idílico de respeito, honra, de juras de amor eterno, cansa-me profundamente. Está na minha natureza remar contra a maré, tentar mudar um mundo imperfeito, sofrer porque ele é, de facto, imperfeito, e não há muito a fazer. Há dias assim, para todos nós, infelizmente.

E depois do desabafo... ânimo, que ainda há muito para fazer hoje... xD*

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Pick up the pieces, there's just so much to do.

Nunca gostei do Domingo, particularmente da noite de Domingo. Como um momento de antecipação de uma nova semana de estudo ou trabalho, ou como último momento de descanso e sossego, sempre me causou bastante ansiedade e desânimo.

A semana passada foi intensa, a todos os níveis... do cansaço de noites pouco dormidas, de reuniões absolutamente intermináveis, da recordação de momentos passados, passando pela absoluta euforia e diversão de umas noites bem passadas com as pessoas certas... teve de tudo sem dúvida. Mas acima de tudo, foi uma semana de emoções, de ânimo, de oportunidades com que me deparo agora. É difícil esconder o entusiasmo, por muito que tente refrear os ânimos... =/

A minha noite de Domingo trouxe-me um sossego inquietante, no entanto... a minha necessidade absoluta de manter a calma e organizar a minha vida da forma mais fria e metódica possível irrita-me profundamente, apenas e só porque não sou bom a gerir emoções, nunca fui. E a imensidão de possibilidades relativas aos meus projectos pessoais, às minhas ambições e à forma como as atingir, até mesmo relativas às pessoas com quem quero estar... mexem comigo e fazem-me sentir que, às vezes, estou seguro por um fio. O meu medo de ser ultrapassado pelas circunstâncias toma conta de mim e faz com que pense e repense tudo. Tanto para fazer e tão pouca clareza de mente e espírito só me causam problemas.

E apesar de tudo... lentamente, as "peças" soltas da minha vida vão-se encaixando. Não ao ritmo que eu queria, não exactamente como eu queria, mas confio que um dia elas formarão algo coerente e que fará algum sentido... Porque isso é tudo o que quero... ter um sentido... ter um propósito.

Agora é só rezar por um bocadinho de força e q.b. de sorte :)*




segunda-feira, 11 de maio de 2009

Nostalgia

O tempo passa, irredutível, mas há sempre coisas que ficam...



quarta-feira, 6 de maio de 2009

Tudo na vida é uma questão de timing.

Como me tenho debatido ultimamente com questões relacionadas com o facto do meu timing estar sempre ligeiramente longe do ideal, em tudo um pouco da minha vida, achei imensa piada a esta citação com que me deparei hoje:

"The great moments of your life won't necessarily be the things you do. They'll also be the things that happen to you. Now, I'm not saying you can't take action to affect the outcome of your life, you have to take action, and you will. But never forget, that on any day, you can step out of the front door and your whole life can change forever. You see, the universe has a plan, and that plan is always in motion. A butterfly flaps its wings and it starts to rain. It's a scary thought, but also kind of wonderful, all these little parts of the machine, constantly working, making sure you end up exactly where you're supposed to be, exactly when you're supposed to be there... the right place, at the right time."

Craig Thomas


Não sei porquê, mas apesar de saber que eu nunca estou no right place, no right time, consegui tirar disto algo de positivo e inspirador.

:)*

sábado, 2 de maio de 2009

Sentido de oportunidade

Alguém me consegue definir o que é ter-se sentido de oportunidade?

Tenho vivido os últimos dias, as últimas semanas na expectativa de determinados acontecimentos, passos que tenho dado/irei dar... e assim que chega o dia, o momento, acontece algo que faz com que sinta que realmente ando fora de tempo. Eu especifico... alguma vez sentiram que chegaram a um sítio na altura errada? Alguma vez sentiram que um determinado passo na vossa vida foi tomado EXACTAMENTE no momento errado? Alguma vez sentiram que se dedicaram laboriosamente a algo, para que tudo subitamente seja posto em causa por um mau sentido de oportunidade?

Nestes últimos dias tenho-me debatido com estas questões... em tudo o que me meto, parece que estou fora de tempo, dessincronizado... pensando bem, não é de agora. Não vou atribuir todos os pequenos contratempos que me têm acontecido a azar, porque senão isso significaria que tudo está fora do nosso controlo (o que não acredito) e porque isso implicaria que eu sou provavelmente a pessoa mais azarada que conheço (o que é improvável). Mas ao mesmo tempo, tem sido duro "encaixar" todos os pequenos desânimos, todos os precalços que tenho vivido e ontem, em particular, foi um dia extremamente díficil.

Gostava imenso de um dia parar, olhar para a minha vida e dizer com satisfação que todas as peças da minha vida estavam a encaixar perfeitamente. Para já, tenho de me contentar em ver tudo a correr não exactamente como eu pretendia... resta a esperança...

*

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Talk tonight

A falar é que as pessoas se entendem. Um simples conceito, que vezes demais tenho visto ser ignorado. Se toda a gente tivesse em conta as consequências dos seus actos e como estas poderiam facilmente ser evitadas apenas com meia dúzia de palavras...

Hoje não estou mesmo com cabeça para articular um pensamento coerente. Estou chateado, cansado, resignado até ao ver que o mal é comum... as pessoas não falam, não dizem o que sentem, não se explicam ou fazem explicar... e depois, ao final de contas, há desentendimentos, relações de amizade, de amor que vão simplesmente por água abaixo pelas razões mais idióticas que se possam imaginar.

E tudo, tudo seria evitável se as pessoas falassem umas com as outras... =/

Toda a gente tem problemas. Não presumamos por um momento que sabemos o peso que cada problema tem para a pessoa a quem diz respeito... mas de igual forma, há que ter a noção do que fazemos. Não somos autónomos, vivemos interdependentes uns dos outros. Presumir o contrário é simplesmente viver uma ilusão. Temos responsabilidades perante quem nos rodeia, os nossos amigos, a nossa família. Gosto muito pouco de sentir que há pessoas na minha vida que se comportam como aquela célebre metáfora do elefante numa loja de porcelanas... e infelizmente isso tem acontecido repetidamente.

Hmpf... um belo começo de semana, sem dúvida.




(...)
I'll never say that I
Won't ever make you cry
And this I'll say
I don't know why
I know I'm leavin'
But I'll be back another day
(...)


quarta-feira, 15 de abril de 2009

All in good time.

A vida é feita de oportunidades. As que agarramos, as que deixamos escapar (seja por inércia, ou porque simplesmente não estava destinado que assim fosse)...
Feliz ou infelizmente, tenho-me deparado todos os dias com oportunidades. Tem-me sido difícil definir as que aproveito, as que não. Há algo de muito assustador quando sentimos que estamos prestes a tomar uma decisão que irá influenciar toda a nossa vida futura e que, provavelmente, não teremos oportunidade de voltar atrás caso nos enganemos.
Uma palavra de apoio faria, porventura, toda a diferença... mas hoje sei que apenas posso contar comigo, que o meu bem estar, a minha estabilidade, depende de mim e apenas de mim.

Tenho feito por não parar, tenho feito por aproveitar todos os momentos para fazer algo diferente, por mudar o que tinha de ser mudado. Tem resultado. Mas o facto de andar bem não me impede de, no fundo, me sentir só e de ter saudades de certas pessoas e de certos momentos. Provavelmente estou melhor assim, mas há algo de incrivelmente triste e doloroso nisso que de vez em quando teima em me assombrar. Nunca estaremos completamente bem.

*

sábado, 28 de março de 2009

Nothing good ever happens after 2am.

Have you ever had one of those days where nothing at all that monumental happens but, by the end of it, you have no idea of who you are anymore and what the hell you are doing with your life? Do you ever have one of those days...?

When it's after 2am, just go to sleep...

quinta-feira, 26 de março de 2009

I hope, I think, I know.

Ontem foi um dia marcadamente diferente. Diferente para melhor. Estes dias de introspecção e de avaliação de prioridades finalmente deram frutos. :)

Aproxima-se um fim de semana que eu quero aproveitar ao máximo... e vou por as tristezas e preocupações todas num saco e vou metê-las muito, muito longe da vista.

Hoje está um belo dia, não está? :D*

quarta-feira, 25 de março de 2009

Everything old can be new again.

Growing up, I always knew what I wanted to be. Things were clear, life was simple. I simply had no idea of what it was going to be like, and as they say, ignorance is bliss. The first thing I truly learned was people will disappoint you. It's not like everyone has an hidden agenda, but everyone has their own personal reasons for everything they do. Intentionally or not, someone will get hurt as you or I pursue our very own interests. I hadn't really thought of it before and as a result, my view of the near-perfect world collapsed in front of me.

It struck me badly. It took me so damn long to recover, simply because I couldn't get anyone to help me, nor could I expect anyone to do so. At that age, you don't really look around and ask a lot of questions, you just want to live your life to the fullest. The crushing dissappointment and the solitude that ensued haunts me to this day.

A trivial "problem", a simple teenager's issue with life in general and girls in particular turned from what it should have been, as an idiocy that should have been quickly forgotten, into a life changing experience that caused me to lose focus, to wander aimlessly though life and nearly losing myself in the process.

Slowly, I put things back together, piece by piece. I ended up having my fair share of fun, I ended up living my life pretty decently, surrounded with a bunch of people, experiencing things... it was never what I dreamed I would be doing, but it was the best I could get, given the circumstances.

I spent the last few years feeling sorry for myself, for the choices I made, apologising for the opportunities I had, affraid to take chances, affraid to lose control.

Someone very close and dear to me told me a few months ago that it was no wonder that a certain person had done to me what she had done, just because I always rationalize things, I always analyze them to death, I'm always logical, always trying to do what's right, acceptable and so I became predictable and ended up alienating everyone that would otherwise express some interest in me. This was sent to me in a message I still have on my phone and regularly read, to remind myself of how people perceive me.

I never had to hide that I feel lonely, that I feel frustrated. My life was supposed to be something it's not. In a way, I have never let go of the childhood dreams. It sounds silly, but it's true. Every now and then, hope in a better, brighter future pops up in my life, yet it always seems to end in bitter pain and dissappointment. Try to understand that I feel lost between two very opposite worlds...

On the one hand, if I took life on a daily basis, caring for no one but myself, I would end up racking up professional and academic achievements, but would otherwise feel like crap at the end of the day, every single day. This was how I lived my life before April 2008. On the other hand, if I take chances, if I let myself get taken by my emotions, I'll be happy for a time, I'll get things done, I'll dream of what's next and then it will all probably go to waste, leaving me probably worse than what I was before it all began. I don't know if it's just unlucky or if I'm just an idiot, but those are the two choices that have been popping up in and out of my life.

I don't regret anything that I've done. That isn't to say I couldn't have done it better, because I could, but that I've always acted the way I thought it was best for everyone. That's right, I never really thought about me, my interests first. I've always expressed how proud I am of that, mostly because it's just about the only thing I can be really, intimately proud of. It is, without a doubt, my greatest personal achievement, the thing I can be proud of myself but no one will ever really notice or care about. Sadly, that means I'll often get crushed under what everyone wants and I'm getting pretty used to that.

And so I get to where I am now... today I stumbled upon this chinese saying:

"One often meets his destiny on the road he takes to avoid it."


I desperately want to find my inner peace. I'll get it when I find myself not alone anymore, fulfilled in every single aspect of my life. I have no illusions, pain, sadness, loss, dissappointment... everything is indeed a part of everyone's life. I have found myself dealing much better with these things during these last few months. It isn't always easy, as it hasn't been this past week, but I'm confident everything will be alright. Somehow, life will smile upon me. The people who truly care about me will still be with me, those that don't, will simply leave.

I just want to feel safe, cared for. Is it really too much to ask? *

segunda-feira, 23 de março de 2009

Stop analyzing and simply enjoy it!

Sinto-me como se a fúria duma tempestade tivesse passado. O fim de semana foi carregadinho de emoções, na sua maioria não muito boas. Não escondo alguma tristeza e perplexidade que ainda me assombram, mas não posso deixar que isso me afecte... não vou deixar que isso me afecte mais.

I simply don't care anymore.

Silence speaks louder than words.

"You showed me that silence speaks louder than words..."

Aqui e agora, não podia haver algo mais verdadeiro...
O silêncio dói, entristece-me, lembra-me de tudo o que está errado comigo, com a minha vida...

*suspiro*

domingo, 22 de março de 2009

Figura de urso



Consegui o feito inédito de o fazer duas vezes esta semana... não há muito a dizer, pois não?

...

sábado, 21 de março de 2009

The more I see, the less I know...

Why do people create ridiculous standards that no one could ever hope to meet?


Não sei, sinceramente, se é suposto eu estar bem ou mal neste momento. Sinto-me completamente vazio, ou melhor, na verdade não sinto nada. Tive uma semana relativamente calma, longe de tudo o que me pudesse incomodar. E ao mesmo tempo que apreciava o sossego que a distância me proporcionou, pude aperceber-me de tudo aquilo que não tenho e que me faz falta. Mais do que nada, sinto-me a caminhar numa ténue linha entre a esperança e o desespero...

Acho que o facto de não sentir absolutamente nada me incomoda tanto ou mais ainda do que estar triste, preocupado, o que seja... simplesmente porque não estou habituado a não sentir.

Sinto que está tudo um pouco fora das minhas mãos... *

quarta-feira, 11 de março de 2009

You will only remember how it feels...

O meu dia de anos passou. Começou mal, comigo triste e deprimido. Acordei com imensas coisas na cabeça, a maioria das quais a fazerem-me sentir que eu não sou o que queria ser, não estou onde queria estar nesta altura da minha vida. De certa maneira, acordei a sentir que ao virar 27, a minha janela de oportunidade se está a fechar rapidamente. Já na noite anterior estava em baixo, com uma tremenda falta de uma palavra ou um gesto de conforto.

Felizmente, à medida que o dia foi passando, recebi imensas mensagens, imensos telefonemas. O facto de tanta gente, amigos, conhecidos, familiares, pessoas que já não vejo há anos, todos se terem lembrado de mim animou-me. Mais do que isso, fui surpreendido por algumas pessoas de quem eu não esperava tal coisa. Foi bom. Senti-me querido, em certa medida, e acalmou-me.

O resto desta semana não se antecipa fácil, pelo que espero continuar na "boa onda" iniciada ontem... É inevitável eu pensar (em demasia) em certas coisas que me afligem. Acho que nos últimos tempos aprendi a lidar bem com isso, aprendi a viver com esse facto e a seguir a minha vidinha em bastante melhores condições do que há uns tempos atrás. Acima de tudo, sei que não podemos estar sempre bem, ou mal... todos temos os nossos momentos, fases e apesar do desânimo dos últimos dias, quero continuar a ganhar confiança em mim mesmo, continuar a trilhar um caminho melhor para mim. E ninguém disse que ia ser fácil...

*****

segunda-feira, 9 de março de 2009

sábado, 7 de março de 2009

Sometimes, even the right is wrong...

Sempre pensei demais, em tudo, em todos. Há dias, porém, em que me sinto muito mais pensativo, introspectivo, melancólico. Hoje é um desses dias.

Tive uma semana difícil. Não porque algo esteja errado na minha vida, porque não está, mas simplesmente porque há emoções, sentimentos que me entristecem e que me deixam correr uma lágrima em alturas como esta. E por muito pragmático que ande, há alturas em que não me contenho. Há pessoas com quem eu queria estar, há coisas que eu queria poder fazer, há coisas que eu gostava de não ter feito. Acima de tudo, estou cansado de perder pessoas que me são importantes. Não entro em desespero como dantes, porque não é solução para nada... e sei que não sou omnipotente, não posso resolver tudo... e por isso tenho de me limitar a contemplar a minha vida e a de quem me rodeia como um mero espectador...

...e não queria. Eu quero muito poder fazer a diferença. Eu quero muito poder ser a solução, ou ajudar a que a atinjam. Sinto que tenho tanto, tanto, tanto para dar. Sinto-me capaz do impossível e ao mesmo tempo totalmente atado, limitado pelas circunstâncias, porque assim tem que ser.

Sinto-me frustrado. Porque sinto que sou capaz de muito, muito, muito mais e melhor. Porque me sinto inútil, incapaz, desgastado. Porque queria tanto poder sentir-me confortado, por pouco que fosse... É verdade o que dizem, quero salvar tudo e todos, mas não sei como me salvar a mim mesmo.

Carrego dores e mágoas comigo, não é novidade... por muito que as ultrapasse, há momentos em que cedo, em que fraquejo e sinto tudo novamente, por breves instantes... é inevitável que assim seja. Ironicamente, hoje estou assim não porque me tenha acontecido algo directamente, mas porque me deixo afectar pelos problemas de quem me rodeia.

Acredito que tudo acontece por uma razão. Se algum dia iremos saber o "porquê" de muitas das coisas que nos atormentam, não faço ideia, gosto de pensar que sim...

Eu sei, sou patético... mas amanhã será um novo dia... e a esperança em momentos melhores, em que eu, finalmente, encontre a minha paz, é a última a morrer...

;)*



quarta-feira, 4 de março de 2009

Silêncio ensurdecedor

O silêncio hoje está a deixar-me triste, só. É com muita estranheza que me sinto triste, mas ao mesmo tempo incapaz de manifestar qualquer indicação disso mesmo. Por muito ou pouco ocupado que esteja, tenho imensas coisas no pensamento, coisas que simplesmente não desvanecem. Não sei se é da paroxetina e das benzodiazepinas, ou se é mesmo de eu estar finalmente a aprender a lidar com as minhas emoções, mas sinto-me diferente... das duas uma, ou ando a suprimir sentimentos ou estou mesmo a aprender...

Duma forma ou de outra, estou confuso. Não sei o que se esconde por detrás da minha aparente inabilidade em sentir o que quer que seja. Não sei o que pensar, o que dizer. Vou dormir, amanhã será outro dia...

segunda-feira, 2 de março de 2009

Did you lose yourself, somewhere out there?

"Try not to become a man of success but rather to become a man of value."

Albert Einstein

sábado, 28 de fevereiro de 2009

How many special people change...



(A)normalidades

O que é ser "normal"? O que é uma vida dita normal?

Todos os quase 27 aninhos da minha vida, ou pelo menos todos em que tive consciência do que fazia, me senti desenquadrado do meio em que me encontrava, dos meus amigos, das pessoas da minha idade, daquilo que era suposto eu ser. As minhas expectativas, prioridades, a minha maneira de ver e de sentir a vida nunca foram iguais ao que era expectável de alguém da minha idade. Quando os meus amigos ainda viam desenhos animados, eu já queria sair e explorar interesses amorosos. Quando todos se começaram a interessar pelo sexo oposto, eu já queria amar de verdade. Quando sair à noite era novidade e moda, eu queria "assentar"... etc, etc...

O que eu sempre quis (e sempre tive esta noção desde muito cedo) era ter uma vida normal e feliz com alguém que me fosse especial, com quem eu partilhasse os meus dias. Sentir que a minha vida estaria completa se fizesse alguém genuinamente feliz, sempre foi o meu propósito, a minha razão para aqui estar. Nunca quis ser especial, nunca quis ser mais ou menos do que os outros. Podem argumentar que isso revela falta de ambição, mas eu discordo respeitosamente. Sempre quis dar o meu melhor, mas nunca me vi como melhor do que quem quer que seja, nem quis ser. Apesar do meu objectivo central de vida ser simples e conciso, tenho outra metas que quero atingir, a todos os níveis.

O facto de eu ter vivido os últimos anos da minha vida à procura duma vida "normal" é talvez a razão pela qual passei tempos tumultuosos. Afinal o que é ser "normal"?

Vejo muito egoísmo, muita hipocrisia espalhada por aí. Vejo gente que vive vidas de mentira e traição. Vejo relações afectivas e familiares totalmente disfuncionais. Vejo dramas pessoais mais ou menos graves, com que pouca gente sabe lidar. Vejo muita falta de respeito pelo próximo. Isto são tudo comportamentos que mal ou bem são a norma, na minha modesta opinião, mas que não os torna "normais", ou melhor, não deviam. Então que normalidade procuro eu? =/

Gostava de acreditar que poderíamos todos viver vidas baseadas em princípios e valores. Em que toda a gente se respeitasse, em que as pessoas fossem sinceras, abertas, honradas. Em que todos soubéssemos dar o devido valor aos que nos rodeiam e em que conseguíssemos transmitir às pessoas que nos são importantes o quanto gostamos delas, sem medo, sem hipocrisia. Isto para mim seria normal. Mas sei que nada funciona assim, porque as pessoas tendem a chocar umas com as outras e é difícil encontrar esta harmonia de que falo, para não dizer impossível.

Chego à conclusão que andei a minha vida toda a tentar ser como os outros, mas que sou incapaz de assim ser. Por todas as razões e mais algumas, eu não me enquadro na norma. Não sei sinceramente se sou eu que estou errado, admito que seja. Se assim for, ainda bem que estou errado, é o primeiro erro do qual me orgulho.

Estou a achar estranho andar tão assertivo. Mas sem dúvida que gostava que esta fosse a normalidade que eu tanto procurava...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Don't know, don't care...

Semana longa, em que aconteceu de tudo um pouco. Diverti-me imenso na noite de Carnaval. Já não saía há algum tempo e por isso mesmo foi diferente e reinvigorante. Uma série de situações andaram e andam na minha cabeça... mas estou inexplicavelmente bem, o que é algo que me deixa perplexo...

Não sei se me estou a tornar numa pessoa cínica, distante, calculista... receio bem que sim. Na minha constante auto-análise emocional, deparei-me com a curiosa situação de não sentir absolutamente nada. Passei estes últimos dias sem conseguir sentir uma ponta de emoção pelo que quer que seja. Não estou a viver nada de novo, é verdade, e hoje em dia sei muito bem gerir as minhas emoções e sentimentos, mas ainda assim é surpreendente. Sinto-me vazio. Não sei se inconscientemente "enterrei" bem fundo tudo o que era suposto (e normal) sentir, não sei se simplesmente é normal eu não sentir nada.

Sim, isto soa estúpido e esotérico, mas não encontro melhores palavras para o descrever. Ando pateticamente calmo, impávido e sereno. Nem todas as incertezas recentes me estão a abalar. Tudo me parece irrelevante neste momento. Sinto-me como há um ano atrás, exactamente, mas ao contrário do que sentia nessa altura, não me sinto perdido, não me sinto fragilizado.

Não sinto nada, não penso em nada porque se calhar não vale a pena... isto faz algum sentido? =/

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Never back down

Sempre me ensinaram que não devemos desistir dos nossos sonhos, que devemos lutar por eles. Sempre me deixei levar por causas, tendo-me entregue de corpo e alma a todas elas. A vida não tem sentido se não tivermos uma razão que justifique o facto de aqui estarmos, uma razão que transcenda a nossa própria existência. Pelo menos foi sempre assim que pensei, foi um princípio que sempre me guiou.

Não ter uma causa sempre implicou que eu me sentisse perdido, sem propósito. Vivo do que me rodeia, do que me dão, até mesmo dos problemas e dificuldades de quem me diz algo. Tristemente, nunca vivi para mim mesmo, nunca me interessei particularmente no que me dizia directamente respeito. Moral da história, nunca tive uma noção individualista do meu ser, simplesmente porque eu, sozinho, não sou nada. Podemos debater os prós e os contras desta minha muito particular abordagem à vida, mas a verdade é que hoje me encontro numa situação nova para mim, totalmente desenquadrada desta minha tão típica filosofia de vida.

Continuo a sentir todo o tipo de situações que me rodeiam e me dizem mais ou menos respeito, mas sei que não posso mudar o mundo. Gostava de ser capaz de poder resolver todos os problemas, de toda a gente que me rodeia, mas hoje, mais que nunca, tenho noção das minhas limitações. Mais do que isso, talvez, sei que não é bom para mim sequer aspirar ter essa capacidade. Cada um tem de saber o que quer da vida, tem de saber como lidar com os seus próprios problemas. Os amigos são para dar apoio, para ajudar no que for possível, mas nunca para serem a solução para tudo. Adoro os meus amigos, faço tudo o que estiver ao meu alcance por eles... mas não posso fazer disso a minha missão de vida.

Tenho o meu caminho a percorrer. A amizade, o amor, serão sentimentos que estarão sempre comigo e que influenciarão mais ou menos a forma como eu o trilho, mas não podem ditar todas as direcções que tomo. Quem quiser caminhar comigo, quem quiser partilhar um caminho comigo, só tem que o dizer, cá estarei para isso. Mas neste momento não abdico dos meus interesses apenas para me colocar numa posição fragilizada, dependente de terceiros, à espera de levar mais um empurrão e ser deixado em mau estado. Mais do que nunca, acho que estamos todos numa altura em que devemos pensar muito, muito bem no que queremos da vida e devemos aproveitar as imensas oportunidades que se apresentam à nossa frente. A felicidade e o bem-estar estão por toda a parte nas nossas vidas, acessíveis a qualquer momento, bastando que para isso estejamos abertos.

Tenho os meus sonhos, as minhas aspirações pessoais, afectivas, profissionais, mas não vivo mais em função deles, não me iludo mais.

"A man cannot reason with the woman he loves. He cares too much about her..."


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Expectativas e frustrações

Amanhã será um dia de decisões importantes. Tenho esperado com alguma antecipação por este dia mas, por incrível que pareça, não estou nervoso. Quero apenas resolver a minha vida.

Tenho andado com as emoções à flor da pele, nestes últimos dias. Não escondo alguma frustração com a maneira como tudo tem corrido. A minha vida mudou muito, mas nem sempre no melhor sentido. Deixei que os meus sentimentos me fizessem cometer erros que não sei se terão solução. Tanto pragmatismo, para na hora da verdade meter a pata na poça... *suspiro*

Não gostaria de dizer que tenho azar, porque isso é muito subjectivo, mas sinto-me frustrado em determinados aspectos da minha vida. Tenho melhorado imenso... e mesmo assim continuo a errar, a não ouvir os conselhos de quem me quer bem. Tenho esperança que tudo se resolva, mas tem sido difícil esconder e digerir a frustração...

Talvez amanhã ganhe novos motivos para sorrir...

Words of wisdom

"Love is a fire... but whether it's going to warm your heart or burn down your house, you can never tell."

Joan Crawford


terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

I wonder where you are now...

O cansaço, a frustração e o desânimo apoderaram-se de mim...



A cold and frosty morning
There's not a lot to say
About the things caught in my mind...
And as the day was dawning
My plane flew away
With all the things caught in my mind...


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Um tiro no escuro...

Sinto-me impotente. Sinto que uma série de situações me estão a passar pelas mãos, situações que eu queria mudar, e não consigo ou não posso fazer nada a esse respeito. Isso está a deixar-me com um misto de frustração e preocupação. Para mais, tudo à minha volta parece estar a correr mal, anda toda a gente com problemas mais ou menos graves e encontro-me na posição curiosa (e inédita) de me sentir como a única pessoa que está *bem*. Mal ou bem, sinto-me fora de sítio, com uma obrigação moral de ir apagar todos os fogos com que me deparo... e quando sinto que não consigo ter o efeito que pretendia, admito que me sinto mal.

Hoje, em particular, a única coisa que me ocorria eram palavras de circunstância, aquelas palavras que são fáceis de dizer, mas que sabemos que ninguém as ouve, nem as põe em prática... Cada um carrega o seu próprio fardo, costumo dizer. Não questiono se as pessoas têm problemas mais ou menos graves, isso depende muito de quem os observa, o que interessa é como as pessoas lidam com eles... e eu bem sei que há problemas que, por pequenos que sejam, são impossíveis de solucionar a dada altura, seja porque não temos clareza de espírito para ver a saída, seja porque as circunstâncias ditam que assim seja.

Um amigo próximo disse-me há pouco que vivemos de facto uma altura das nossas vidas extremamente confusa, incerta, complicada. Não podia estar mais de acordo. As oportunidades estão todas à nossa frente, imensas possibilidades... e por algum motivo não conseguimos viver o momento como um de oportunidade, deixando que aspectos tumultuosos da nossa vida tomem conta de nós. Como muitos dos que me rodeiam, também eu me sinto numa encruzilhada, a todos os níveis. Profissionalmente, pela incerteza com que me deparo e que insiste em não desaparecer. Pessoalmente, pela dificuldade crescente que tive nos últimos tempos em controlar sentimentos e por ver os problemas de quem me rodeia. Por mal que eu estivesse há meses, anos atrás, pelos motivos que fossem, a vida tinha um rumo, um objectivo claro e definido. De repente tudo ficou cinzento e apesar de acreditar que sabemos para onde queremos ir, o caminho para lá chegar é cada vez menos claro...

Dou-me mal com a incerteza. Mexe com os meus sentimentos de insegurança e erode tudo aquilo em que me apoio para estar bem. Gostava de voltar a ter certezas... :(

Deixo aqui uma música dedicada a uma pessoal muito *especial*... Beijinho! *

Somehow everything's gonna fall right into place,
If we only had a way to make it all fall faster everyday.
If only time flew like a dove,
Will god make it fly faster than I'm falling in love.

This time we're not giving up,
Let's make it last forever,
Screaming "Hallelujah".
We'll make it last forever.

Holding on to patience, wearing thin,
I can't force these eyes to see the end.
If only time flew like a dove,
Well we could watch it fly, and just keep looking up.

This time we're not giving up,
Let's make it last forever,
Screaming "Hallelujah".
We'll make it last forever.

And we've got time on our hands.
Got nothing but time on our hands.
Got nothing but, got nothing but.
Got nothing but time on our hands.

This time we're not giving up,
Oh, let's make it last forever,
Screaming "Hallelujah".
"Hallelujah".




terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

*Suspiro*

E porque hoje me deparei com isto e me deu muito que pensar...


"Dantes, as pessoas encontravam-se... agora, andam aos encontrões..."

Margarida Rebelo Pinto



domingo, 8 de fevereiro de 2009

You're my wonderwall ;)



Já só falta uma semana! :)

Pedradas no charco


Tudo o que fazemos, dizemos tem efeitos na vida de quem nos rodeia. Acredito que, por vezes, a única razão para certas pessoas terem passado pela nossa vida se prende somente com os efeitos duradouros dessa passagem e a forma como ela nos influencia no futuro. Pequenas coisas podem alterar significativamente muitos aspectos da nossa vida.

Ainda sinto os efeitos das muitas "pedradas no charco" com que fui atingido ao longo dos últimos meses, anos, boas e más. Se não compreendermos o passado, estamos condenados a repetir os erros que cometemos no futuro. Acho que finalmente comecei a navegar pelas tempestuosas águas da minha vida com outra confiança, com outra calma e serenidade. Acho que isso tem sido bem evidente nos últimos tempos. Sim, tenho preocupações, válidas ou não, tenho as minhas ansiedades, os meus momentos de incerteza... mas no geral sei para onde quero ir e estou muito bem com tudo o que me rodeia.

Gosto de pensar que tive e tenho um efeito positivo na vida de algumas pessoas, mas também tenho noção que por vezes tive um efeito perverso na de outras, ainda que inadvertidamente. Hoje escrevi porque estou preocupado... e quero tanto, mas tanto, que as minhas preocupações sejam infundadas...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Coisas que não consigo esconder...

Este Inverno chuvoso e gelado trouxe-me algo de muito bom. Para além da calma, do sossego que a minha vida tem finalmente tido, encontrei alguém que me tem feito muito bem, que tem feito com que eu acredite no futuro, nas pessoas... tem feito com que o meu pragmatismo não me tenha tornado numa pessoa fria, distante e triste.

Porque sempre acreditei que as relações de amizade e amor tinham de ser baseadas na confiança, na abertura e na transparência, ignorei todos os avisos que recebi para não o fazer e desabafei com quem de direito. Não tenho a certeza se o deveria ter feito. Sei que não foi errado, como gesto, mas também sei que corri um risco enorme de alienar, de assustar quem me diz muito, muito... E isso é a última coisa que quero.

És importante para mim, demais. Fizeste-me ver que ainda há pessoas verdadeiramente "únicas" por aí, que ainda há quem se preocupe com as pessoas, que ainda há quem valorize todas as pequenas coisas que fazemos uns pelos outros. O que começou por ser uma admiração muito grande pela pessoa que és, rapidamente se transformou em algo mais. Eu não consigo esconder estas coisas. Gostava de poder, esperar por um momento em que finalmente tudo estivesse bem nas nossas vidas e aí, talvez, fizesse mais sentido ter feito o que fiz. Custa-me ver-te quando sofres pelos mais diversos motivos... Custa-me deixar-te quando estou contigo... E ao mesmo tempo, quando sorris, quando estás genuinamente feliz, não imaginas o que sinto... :) Fui sincero contigo e isso tirou-me um peso enorme de cima. O meu limitado talento para a escrita impede-me de expressar devidamente o que sinto, mas sabes que és uma pessoa importante para mim e que tudo farei para te ajudar, para te fazer feliz. Acima de tudo, não me esqueço do que te prometi. Nada irá voltar a ser como dantes.

Sei o que tenho a fazer agora. Ainda tenho medo, admito. Mas a forma como me fizeste sentir ontem, o conforto que me deste, foi tudo o que eu precisava para saber que vai ficar tudo bem. Bastam pequenas coisas para fazermos uma grande diferença na vida das pessoas que nos rodeiam, sempre o disse. :) Quero continuar a estar contigo, quero continuar a sair contigo, quero que continuemos a divertirmo-nos imenso com o nosso grupo de amigos. Estou feliz assim e quero que assim tudo continue. Gosto tanto, tanto de ti... ;)



E agora tenho de ir, que Barcelona me aguarda... ;)*

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

...

"The reason people find it so hard to be happy is that they always see the past better than it was, the present worse than it is, and the future less resolved than it will be."

Marcel Pagnol


domingo, 1 de fevereiro de 2009

Ironias do destino

Não me posso queixar do meu dia. Sim, continua a chover torrencialmente, o que já chateia, mas tive a minha dose de momentos muito bons. No entanto, o início da noite trouxe-me ao pensamento momentos, situações, pessoas que me fazem viver o momento presente com o suave toque da mais pura ironia. Há meses, nunca me passaria pela cabeça estar a atravessar o momento que estou a atravessar, com as pessoas e nas condições em que estou. Mais do que isso, não esperava sentir-me como me sinto hoje. A vida realmente dá umas voltas muito interessantes...

É notório que mudei de rumo, mudei de atitude, nos últimos tempos. Mas há coisas que não mudam... eu não mudo... e refiro-me ao meu "eu" profundo, ao que eu gosto de pensar que sou realmente EU. Continuo a sentir tudo como sentia. Continuo a viver e a pensar exactamente como fazia. Fundamentalmente, mudei apenas a minha forma de encarar situações, de pensar a minha vida no seu todo. No fundo, fico feliz por sentir que o meu pragmatismo não me tornou numa pessoa fria, como cheguei a julgar, nem me deixou inacessível, arrogante e amargo.

Estou melancólico, mas não estou triste. Continuo bem, a viver um período muito calmo da minha vida, que tanto precisava. Tenho sido abençoado por imensas coisas que gostava de poder expressar, mas que são apenas minhas. Ironicamente, isso acaba por ser tanto uma benção, como uma maldição...

;)*

sábado, 31 de janeiro de 2009

Posso acordar num sonho teu...?

And even though the moment's passed me by
I still can't turn away
I saw the dreams you never thought you'd lose
Tossed along the way
Letters that you never meant to send
Lost and thrown away

(...)

Scars are souvenirs you'll never lose
Past is never far
Did you lose yourself somewhere out there?
Did you get to be a star?
Do(es)n't it make you sad to know that life
Is more than who we are?

(...)

Goo Goo Dolls - Name


Gostava de poder dizer que hoje, aqui e agora, não me sinto triste...

Gostava de te conseguir salvar...

Gostava de conseguir dizer tanta coisa...

Gostava de saber o que fazer...

E no entanto, sei que amanhã será um novo dia.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

E porque falta pouco tempo...




(...)
Maybe I will never be
All the things that I'd like to be
But now is not the time to cry
Now's the time to find out why
I feel you're the same as me
We see things they'll never see
You and I, we're gonna live forever
(...)


;)*

Um tempestuoso dia de Janeiro.

Hoje o meu dia começou bastante mal. Desde o primeiro momento em que abri um olhinho e me apercebi que estava atrasado, passando pelo momento em que abri a janela e vi que chovia torrencialmente (sim, eu adoro chuva, mas isto já é abuso...).

Fiz a viagem para o Porto a contar o número de acidentes que fui apanhando pelo caminho e a fazer contas à vida... não faço ideia porquê, mas hoje lembrei-me que daqui a um mês e picos faço 27 anos. Subitamente fiquei introspectivo, melindrado... a razão é simples, sempre julguei que estaria noutro local, numa diferente situação pessoal, académica, profissional, até mesmo familiar, do que o que estou hoje. Em tempos ficaria triste por ver o tempo e as oportunidades que perdi. Hoje, apesar da disposição não ser a melhor, nem foi isso que pensei... fiquei apenas ansioso... porque parece que há tanto que eu quero atingir e tão pouco tempo para o fazer. De repente senti que a minha margem de manobra se está rapidamente a esgotar e que dificilmente irei atingir todos os meus objectivos e metas. Sim, é estúpido e incoerente face a tudo o que tenho feito, dito, vivido nos últimos tempos, mas enfim... tive um "momento".

Um certo número de situações desagradáveis relacionadas com as pessoas com quem trabalho também não ajudaram muito a que eu me sentisse melhor. É impressionante até que ponto algumas pessoas estão dispostas a ir para conseguirem atingir os seus objectivos pessoais. Isto dito desta forma, até parece algo que todos deveríamos fazer, mas não, eu refiro-me mesmo a atitudes desprezíveis, baixas de pessoas interesseiras, cínicas e egoístas. Foi um verdadeiro "despertar" para tudo de que eu ainda estou, felizmente, algo resguardado. Estive a manhã toda a ouvir histórias, esquemas e conspirações. Assim de repente, estava farto de ali estar. Fiquei desgastado com tudo o que se passava à minha volta. As memórias dum dado almoço de há uns dias atrás não me saíam da cabeça e acho que foi isso que me manteve calmo durante essa parte do dia...

Vendo as coisas pelo lado positivo, apesar de tudo de mau, triste que se foi passando durante o dia, não caí, não fiquei excessivamente afectado por isso, e acho que isso é um muito bom sinal, um sinal do nítido progresso que eu acho que tenho evidenciado. É certo que às vezes acho que estou confiante demais, mas isso até pode ser bom em certos casos, não? :)

Terminei o dia a ler algo que me deixou particularmente perplexo. Há pessoas que não se olham mesmo ao espelho, julgando-se donas da verdade, sem qualquer problema em realizar juízos de valor conforme bem entendem, ignorantes do ridículo em que caem. É triste, mas deu-me vontade de rir...

De qualquer forma, deixo aqui uma palavra muito especial de apreço para uma pessoa simplesmente fantástica que me tem dado muito mais apoio, carinho e atenção do que eu alguma vez esperava receber (e hoje não foi excepção) e que tem sido... maravilhosa para mim......

E o fim de semana está já ao virar da esquina...

;)*